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As necrópoles do municipium de Felicitas Iulia Olisipo, actual cidade de Lisboa, conheceram ao longo do séc. I d. C. uma expressiva presença de monumentos funerários em pedra, reflexo da prosperidade e dinamismo da região, bem como de uma pujante Romanidade. A abundância de material de qualidade, extraído nas pedreiras locais, permitiu que chegassem aos nossos dias muitos destes monumentos. Entre eles, o mais numeroso e talvez o mais caracteristicamente olisiponense é a cupa, termo que se deve à sua cobertura semicilíndrica. No presente estudo pretende-se não apenas dar um contributo para a análise deste grupo local de monumentos até agora escassamente estudado, incluindo a inventariação de todos os exemplares conhecidos, como também contextualizá-lo no â ...